terça-feira, 21 de julho de 2009

Entrevista - The Company

A cena belga dos anos 90 foi algo muito emblematico para o hardcore. Escutei e ainda gosto de ouvir bandas como Out For Blood,Nations On Fire,Congress e Arkangel. Com o tempo essa cena foi perdendo muito da sua forca, e somente agora ela parece dar novos sinais de vida. The Company talvez seja um dos responsaveis por essa recarga de energia. Confira abaixo o que eles tem a dizer sobre isso.
Entrevista por Rodolfo CFC
01 - Apresente o THE COMPANY para o pessoal ai.
Tom - Flash Siddy que veio do Singer Of Solid, nos vocais. Mr T no baixo e turismo brasileiro. Tintin, o cara que tem algo haver com rádios velhos, um dos seus piores fetiches, na guitarra. Baby Z na batera.

02 – Aproveita e fala, pra quem nao conhece, como é o som que vcs tocam.
Tom – De acordo com a policia é alto.

David – Acho que nos somos os foras da lei aqui da cena H8000 belga. As vezes nos comparam com SHEER TERROR e BLOOD FOR BLOOD. Se liguem para nosso lançamento que esta por vir com um monte de novos sons poderosos.

03 – Nos idos dos anos 90 a cena belga tinha uma certo nome mundo afora. Hoje pouco se ouve falar sobre ela. O que aconteceu ?
Tom - A forte cena que tinhanhos por aqui se separou. Chegamos a um baixo nível, sem bandas boas. Mas por hora vem um monte de novos grupos surgindo. Uma pena que essas bandas acabam muito cedo, as pessoas não apóiam essas novas bandas locais e elas acabam ficando sem chances. Nos anos 90 o povo pirava para todas as bandas locais, realmente os apoiavam, e isso os incentivavam a sair tocando com muito orgulho por todos os lados fora da Bélgica, ai o nome de nossa cena foi ficando forte e conseguimos ganhar muito respeito. Quando conseguimos alguns shows fora de nossa área sempre vestimos camisetas de bandas como CONGRESS e REGRESSION, para representar nossa area.

04 – O mesmo eu posso falar do H8000. Não é tão comum ouvir mais. Por que ?
David - H8000 é o nome do distrito onde moramos, aqui na Bélgica. Durante muito tempo as bandas daqui usavam o nome do distrito com orgulho, hoje as bandas não levantam tanto essa bandeira, e eu acho isso uma falta de respeito com todo o trabalho que foi feito. Acredito que nos temos que mudar isso, e espero que o THE COMPANY seja parte dessa mudança.

Tom – Hoje todo mundo usa uma camisa do HATEBREED e fica reclamando que eles tocam em cidades que ficam 50 km de nossa área ao invés de passarem por aqui. Posso dizer que o hardcore vem se tornando uma moda, uma tendência, não é mais um estilo de vida para a maioria das pessoas, falta dedicação, o mesmo posso falar das bandas. Na década passada 75% das pessoas envolvidas com o hardcore faziam parte de alguma banda. Nos vivíamos o HC naquela época. Eu respiro HC, tenho um selo, uma distro, estou sempre em tour com bandas. Hoje apenas alguns garotos têm dedicação à cena. Se uma banda daqui não toca por aqui eles não se esforçam em viajar, e se uma banda toca por aqui eles não vão porque não é “o estilo deles”.

05 – Vi o nome do COMPANY em um flyer de um fest da H8000. Eles ainda estão ativos na cena ? E o que vc pode me dizer sobre bandas como ARKANGEL e CONGRESS.
Tom – Sem palavras em relação ao ARKANGEL !! Infelizmente o CONGRESS se foi. Uma pena que a maioria das bandas velha-guarda H8000 se foram. Nos tentamos manter esse espírito vivo com nossos shows e ate mesmo trazendo de volta esse festival. No passado realmente era um crew, hoje é mais como uma referencia geográfica. Bandas e publico não olham mais um para os outros, eles preferem ficar disputando sobre quem esta no topo ou o que eles ganham. No show de despedida do CONGRESS apareceu um monte de gente da velha-guarda para prestar homenagem a essa banda. Com essas velhas caras em frente ao palco o espírito de antes reinou. Tivemos um principio de confusão, e foi legal ver os velhos envolvidos nisso. Muitos desses caras não se viam a tempos. Infelizmente hoje as coisas mudaram muito, mudaram pra pior, pelo menos é o que eu acho... não sei se estou apto a falar sobre isso, mas novos caras como Baby Z seriam mais adequados a essa resposta.

Zeger – Como o velho Tom disse: H8000 esta sendo mantida desde que bandas como CONGRESS, REGRESSION, SOLID, SPIRIT OF YOUTH e muitas outras se foram. Eu tenho 22 anos e estou no hardcore por algum tempo, por isso tive a chance de sentir a velha vibe no show de despedida do CONGRESS, mas ao mesmo tempo eu acho que isso não foi a mesma coisa que se passou naquela época. Mas e daí ?? Eu acho que tem uma molecada fazendo bonito por aqui. Temos o STYF crew, Tilt posse, everlasting Vortnvis, PositiveHeart, Skoezole, Didi's kot, Sample This etc. Todos fazendo alguma coisa aqui na área H8000. Mr,T e xHANSxLiar voltaram com o festival H8000. Eu nunca reinvidiquei algo como a união, mas eu vivencio isso como uma necessidade mutua entre os novos caras da H8000, como eu mesmo. Nos vamos aos shows, fazemos viagens loucas para o outro lado do nosso minúsculo pais, que pode ser atravessado em apenas 3 horas. Abrimos nossas casas para as bandas que estão em tour, e ainda temos alguns selos que estão se solidificando por aqui. Acho que, nesse momento, o verdadeiro espírito esta um pouco perdido por aqui, mas tenho certeza que dias melhores chegarão em breve. Seria isso algo que mostra que a H8000 esta morta ? Pra mim ela esta bem viva e dando resultados. Talvez de uma maneira diferente de como ela costumava ser.

06 – Por que vocês ainda nao lancaram um disco ? Já têm planos, selos?
Tom – Porque ainda não estamos prontos o suficiente para colocar algo. Esperamos ter algo gravado e acertado com algum selo ate o final do ano.

07 – Vocês acham que tem uma parcela de bandas hardcore querendo andar pelo mainstream musical ?
Tom – Isso acontece de uma maneira natural. Algumas bandas vão ficando populares, atraindo mais publico, e ai as coisas vão acontecendo. Não acho que o principal objetivo seja ser parte do mainstream, mas é claro que hoje temos novas bandas que já traçam isso como meta, e estão em uma banda hardcore porque isso é algo popular. Eu não me importo com isso, apenas faço as coisas que eu gosto. Se isso se tornar a próxima grande coisa tudo bem, mas isso não é meu objetivo não.

08 – Quais são suas bandas novas favoritas e também as clássicas ?
Tom – HAVE HEART e REIGN SUPREME são os novos nomes que me agrada. Eles tocam um som muito próximo com as coisas que eu lanço pela REALITY, um mix do novo com o clássico. Já os grandes nomes clássicos que me agradam são SHELTER, MADBALL, SICK OF IT ALL, GORILLA BISCUITS, ABHINANDA, SPINELESS, REGRESSION e um monte de nomes pertencentes a H8000.

Zeger – Eu entrei na cena via bandas como DOWNSET, DEVIATE, ARKANGEL e MADBALL. Eu também adoro NO TURNING BACK, xKINGDONx, BAD SEED, THE SETUP e CEAP TRILLS

09 – Voces estao envolvidos em grandes tours ? Quais sao os planos ?
Tom – Eu gostaria de fazer isso, o tempo dira. Muito em breve nos teremos nossos primeiros shows fora da Bélgica. Talvez apartir disso tenhamos a chance de marcar novos shows.

10 – E sobre a cena brasileira ? Vocês conhecem algo ?
Tom – Sim!! Conheço muita coisa. Sou grande amigo do Kalota, que toca no BUSH, I SHOT CYRUS e POINT OF NO RETURN, e também do Juninho e Boka, que tocam no RDP e mais um monte de outras bandas. Esses caras me ajudaram muito quando eu estive ai no Brasil. Eu lancei o disco do CONFRONTO aqui na Europa. Também gosto do COLLIGERE, CHILDREN OF GAIA, QUESTIONS e mais um monte de outras.

12 – Qual o maior legado belga, NATIONS ON FIRE ou ARKANGEL ?
Tom – Sem duvidas nenhuma N.O.F. Ja o David pira pro Arkanegel

13 – Visitando o myspace do COMPANY eu me deparei com um álbum de fotos dedicado a cena belga dos anos 90. Seria algo como um tributo ou apenas boas memórias ? Quão importante foram esses elementos dos anos 90 como H8000, RPP records, e outros ?
Tom – Eles nos colocaram no mapa. Mostraram ao mundo o que era o hardcore belga. H8000 me levou a lugares distantes como o Japao. Isso tem um imacto muito grande na minha vida, e tambem na vida das pessoas que eu conheci. Bom ver que a cena H8000 ainda tem muito respeito por parte das pessoas que gostam do hardcore mundo afora.




14 – Voce acha que a internet esta acabando com a cena hardcore ? Aqui no Brasil as vendas de discos independentes caiu muito. A maioria das pessoas so querem fazer downloads. Como é isso na Europa ?
Tom - Ela torna as coisas mais faceis. Hoje para se agendar uma tour ela é uma grande ferramenta. Mas tem o lado ruim tambem, que é tudo isso ai que voce falou. Nao sei como fazer, mas sei que temos que saber como lidar com isso.

15 – Valeu pela atencao e fale o que quiserem ai.
Tom – Apoiem suas bandas locais porque essa é a unica maneira de manter a cena viva. Faca parte dela, envolva-se. Seja com uma banda, com um selo, distro, faca algo, seja ativo.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Entrevista - Hold Your Breath



Conheci o HYB através do meu amigo Vinicius Deathtime. A primeira audição foi uma grata surpresa, pois ouvi uma banda que fazia um som fora dos padrões que andavam rolando por aqui. No disco uma forte influencia de bandas como ISIS, NEUROSIS e ate mesmo dos conterrâneos CARATHER, outra banda que eu gostava muito. Para estréiar nossa serie de entrevistas vem o HOLD YOUR BREATH de BH. Divirtam-se !!
Entrevista por Rodolfo CFC

01 - Da o inicio ai do Hold your breath.
A banda começou em 2005. De lá prá cá, ouveram algumas mudanças na formação o que achamos muito bom, porque sempre foram mudanças que agregaram novas idéias.

02 - Apesar da musica de vcs não ser um som tipicamente hardcore vcs estão inseridos nessa cena. Vc acha que o HYB é uma banda hardcore ?
Apesar de todos da banda terem sua “formação” no hardcore, não acho que somos uma banda desse estilo. Como também não achamos que somos uma banda metal e etc. O estilo não é o mais importante, o que queremos e temos conseguido é chamar a atenção de qualquer pessoa independente do seu gosto musical.

03 - Vcs tem um lançamento 100% virtual. Como vcs encaram essa nova fase da musica ? É mais vantagem para uma banda ter um disco ou um link com o material disponível?
Acabamos optando pelo lançamento virtual justamente pela falta de condição para ter esse lançamento físico na época. Hoje já conseguimos fazer algumas poucas cópias e estamos vendendo nos shows, pois gostamos e achamos muito importante ter o material em mãos. A vantagem de se ter um link como produto é poder alcançar lugares que o cd geralmente não chegaria. Apesar de o nosso EP ter um ano desde o seu lançamento, ainda nos surpreendemos com postagens em diversos sites internacionais indicando e resenhando nosso material, o que é muito gratificante.

04 - Vc acha que esse esquema de internet decretou o fim dos selos? Como um selo pode ser útil para uma banda hoje em dia?
Não acho que seja o fim dos selos. Os CDs vão continuar existindo, só que cada vez mais, eles terão de ser diferentes de qualquer outro cd, para que você tenha uma motivação a mais para comprá-lo. E os selos continuam sendo importantes nos contatos que eles possuem, na ajuda da divulgação do material, e no apoio aos shows. Acho que principalmente nessas áreas para que a banda possa se concentrar no que ela faz de melhor, que são as musicas e os shows.

05 - O que vc pode me dizer da cena de BH? Como estão os shows e por onde vcs tem tocado?
Já tivemos a oportunidade de tocar em eventos de diversos estilos aqui, o que pra nós é muito bom. As pessoas estão começando a perceber que juntas elas podem mais, e que devem parar com as intrigas. Temos alguns produtores legais, que realmente se preocupam com bons eventos, e outros que ainda tem algumas coisas para aprenderem. No geral diria que as coisas tem caminhado bem.



06 - Já que estamos falando da cena de BH não posso deixar de citar a semelhança do HYB com o Carather. Estou certo?
Apesar de o nosso vocalista ter feito parte por um bom tempo do Carahter, não achamos que temos tanta semelhança assim. Temos influencias em comum e até o próprio Carahter é uma influencia, contudo acredito que nossas musicas seguem uma linha diferente, sentimentos diferentes, algo mais experimental do que eles fizeram.

07 - O tipo de som que vcs fazem não e muito comum por aqui. Isso deixa vcs como um diferencial enorme, e eu acho isso bastante positivo. O fato de vcs não seguirem tanto o estilo de musica que a molecada quer ouvir/ver não os deixa em segundo plano não?
Eu também acho bastante positivo. Sempre focamos em fazer algo o mais desafiador possível para nós mesmos, e a cada musica nos concentramos nisso, em não seguir linhas pré determinadas. E essa questão do segundo plano, penso que existe da seguinte forma: somos reconhecidos pelo bom trabalho que fazemos, recebemos muitos elogios, sabendo que dificilmente seremos a banda numero um do ipod da maioria dessas pessoas.

08 - Quais bandas influenciam vcs na hora de compor? Tudo se resume a musica ou tem outros elementos no processo criativo?
Cada um tem sua inspiração na hora de compor e no final juntamos todas as opiniões e tentamos convergir no trabalho. Temos musicas mais pesadas, musicas mais ambientes e por aí vai. Mas também não é só musica, e sim a maneira de cada um expressar seus sentimentos. Então se você esta num determinado ponto da sua vida, lendo determinado livro, vendo determinado programa, isso também influencia sua composição musical de maneira inevitável. Fazemos questão de preservar isso no HYB.



09 - Qual disco você gostaria de ter feito? Com qual produtor você gostaria de trabalhar e com qual banda você sonha em excursionar?
Pergunta difícil e capciosa hein?! Acho bem complicado responder a essa pergunta porque cada um da banda teria uma opinião completamente diferente. E a cada período de nossas vidas temos uma banda preferida. Mas tentando achar uma opinião em consenso entre nós, acho que um cd que gostaríamos de ter feito poderia ser o “Passion” do Catharsis. E seria bem legal excursionar com eles, ou com o Isis, Russian Circles, Neurosis, Mastodon e muitas outras. Uma pessoa que gostaríamos de trabalhar como produtor seria o lendário Steve Austin...

10 - Acho que e isso ai. Fale o que vc quiser, inventa uma pergunta que vc gostaria que eu fizesse e não fiz, hehehe.
Valeu Rodolfo, valeu One Voice e parabéns pelo trabalho de vocês, continuem apoiando as bandas e coisas que vocês acreditam, é isso que precisamos aqui no Brasil. Estamos compondo coisas novas e em breve mostraremos para todos. Quem quiser conhecer um pouco mais sobre a banda, conversar com agente, marcar shows ou qualquer outra coisa, pode acessar os links abaixo. Valeu!


Myspace:
http://www.myspace.com/holdyourbreathbh
Youtube:
http://br.youtube.com/breath126
Comunidade no Orkut:
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=19469631
Trama virtual:
http://tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=69813

domingo, 5 de julho de 2009

Nueva Etica tour Japonesa

O NUEVA ETICA disponibilizou no youtube uns videos de sua primeira tour japonesa. To colando aqui. Inacreditavel a estrutura que as bandas de um pais de primeirissimo mundo, como o Japao,conseguem ter.







sexta-feira, 26 de junho de 2009

Fatal Blow - video



FATAL BLOW - ST VÍDEO: Esse veio direto pro meu mail. Old school pride direto do sul do pais - Santa Catarina. Se bem que ele foi filmado no Parana, mas precisamente em Rolandia.Terra boa !! Na formação da banda os caras do front da NO MERCY RECORDS

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Bandanos tour europeia


O BANDANOS esta com uma serie de lançamentos previsto para breve. A banda ira ter em mãos 3 LPs. Sendo dois splits com VIOLATOR e o TOE TAG (USA), e também a versão vinilzao do primeiro disco deles. Com tudo isso a banda segue para uma tour de 25 datas na Europa.

Outras bandas que estão com as malas prontas pra tocar por ai são o NUCLEADOR e LEI DO CÃO. Para saber os detalhes confiram o myspace de ambas http://www.myspace.com/leidocao
A banda italiana FACE YOUR ENEMY esta a procura de um selo para lançar o primeiro álbum deles por aqui. Se você tem algum interesse entre em contato direto com os caras via myspace.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Clearview - love it or leave it



CLEARVIEW – Love it or leave it @ Liberation rec.
Esse disco veio cercado de muita expectativa, porque a banda procurou fazer um trabalho de pós-produção com nomes de peso no cenário hardcore internacional. Então você ira escutar um disco gravado pela própria banda aqui no Brasil, mas mixado e masterizado na gringa, mais precisamente nos emergentes Bloodtrack studios e Buzzbomb sound lab respectivamente. A musica é bem aquilo que o CLEARVIEW se propõe a fazer mesmo, hardcore na pegada mais antiga, muito mais direto do que a onda metal que tomou conta da cena mundial e que, é claro, tem um reflexo por aqui. Portanto não espere sons de 300 riffs, mudanças intermináveis de tempo e demonstração de técnica gratuita, o que pra mim é ótimo! Temos aqui um disco 100% hardcore, furioso e com alma. Como todo bom álbum hardcore a intro é um sampler de algum filme, esse aqui eu não descobri qual é, mas a mensagem esta ligada sobre o que devemos ter para sermos respeitado perante os "valores sociais", e assim sendo a letra de MARCH OR DIE segue essa linha. CRUSH THE FAKES engana no principio, onde vc pensa que vai vir um som bem rápido, mas a velocidade fica na intro da musica, e o que temos é um som levado com letra direta, outro destaque do disco. Na contra mão vem NO SECOND BEST, essa sim é bem rápida, com uma chamada de baixo no beatdown, outro destaque. Mas MONTE CRISTO é a minha predileta. O duelo de vocais ficou muito bom, agressivo ao extremo, e ficou diferenciada de todo o disco, é esse o ponto alto de LOVE IT OR LEAVE IT. Nesse momento a banda anda com uma serie de shows programados para promover o disco, e um deles é ao lado do HATEBREED. Se alguém perguntar que banda nacional a OV gostaria de lançar o nome do CLEARVIEW certamente será levantado. Ótima banda que faz o que gosta, e faz bem feito.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

A volta dos que nao foram

Anos e anos da minha vida foram gastos trocando cartas, fitas e discos com inúmeras pessoas que compartilhavam os mesmos gostos que eu. Logo eu tinha um montante de material independente em minhas mãos. Na época, inicio dos anos 90, a internet não existia, e era muito mais dificil, porem muito mais honesto e apaixonante, descobrir novas bandas. Assim eu resolvi dar inicio ao meu próprio zine. Eu escrevia e falava somente sobre o que eu queria, o que eu gostava e assim eu ajudava minhas bandas prediletas espalhando seu som e ideias. Com o tempo e mais uma serie de outros pormenores o zine foi extinto, e somente agora eu resolvi usar tudo aquilo que me deixou grilado com a cena a meu favor. Assim sendo o ONE VOICE ZINE volta em formato de blog. Ta ai mais um canal de promoção. Se você gosta junte-se a nos.


A banda sueca Dr.Living Dead esta com uma tour marcada pelo Brasil para o mês de julho. É muito gratificante ver bandas de outras cenas conseguindo rodar pelo Brasil, e não somente aparecendo aqui para um ou dois shows.Coisa quase impossível de ser pensada tempos atrás. Melhor que isso tudo é saber que os caras vão tocar em Goiânia – graças ao esforço e sangue novo do pessoal do Thrash core fest. Toda a organização e produção da tour esta a cargo da dupla Chris bandanos e Thiago Cospe Fogo.

Datas: 17/7 RIO DE JANEIRO/RJ @ 18/07 SÃO PAULO/SP @ 19/07 JOINVILLE/SC @ 24/07 GOIANIA/GO @ 25/07 BRASILIA/DF @ 26/07 ÁGUAS LINDAS/GO @ 29/07 SÃO PAULO/SP




Dessa eu não sabia, e fiquei feliz em ouvir que a banda santista NO SENSE esta de volta a ativa. Os grinders praieiros se destacavam pela brutalidade da sua musica com o diferencial de ser uma banda que contava com a presença de uma garota no vocal, Marly, que urrava como um gorila. No inicio dos anos 90 eles tinham um 7”ep que fez o nome da banda por todos os cantos do mundo, e logo na seqüência lançaram um full pela Cogumelo – Cerebral Cacophony – A banda encerrou suas atividades por volta de 92, espalhando ainda mais a semente da musica extrema por aqui. Estou tentando entrar em contato com eles para uma pequena entrevista.